Toca Cultural
27 de abr de 2020
Formada por Marcos Sandoval (voz e cajon), Alejandro Montes (trompete), Rafael Froner (voz e violão), Pedro Ourique (baixo) e Rafael Castilhos (percussão), a Cuscobayo preparou para 2020 o lançamento do segundo álbum da carreira. Se chama "Não é Bem Assim" e, nas composições do repertório, estão questões sobre enxergar o próximo além da aparência e, assim, estabelecer uma ponte. A primeira música será lançada nesta sexta-feira, 1º de maio, nas plataformas virtuais, e se chama "O Brasil Vai Acabar", numa parceria com a Natura Musical.
“Queremos mostrar que por trás das superfícies virtuais existem seres humanos com sentimentos, problemas, defeitos, qualidades, vitórias e derrotas. Não é Bem Assim é um chamado de humanidade”, aponta Froner, vocalista da banda.
O som transita entre o peso e a leveza, a agressividade e a suavidade, “uma mão batendo e outra afagando”, como diz o vocalista. Além do estilo característico da banda, o ritmo do 'chegueden' (termo que os integrantes criaram para nomearem o som que produzem), será possível conferir diversas referências rítmicas populares: desde a milonga e o chamamé do sul do continente, até o forró e o baião do norte, passando pelo samba canção e, até mesmo, o pagode, além do folk.
Cuscobayo foi selecionado por Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura do Rio Grande do Sul (Pró-Cultura), ao lado de Vitor Ramil, Zudizilla, Tagua Tagua e Tem Preto no Sul, por exemplo. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para 30 projetos até 2019, como Filipe Catto, Bloco da Laje, Borguetti e Yamandu, Musa Híbrida, Sons que Vem da Serra e Thiago Ramil.
“A música propõe debates pertinentes, que impactam positivamente na construção de um mundo melhor. Acreditamos que os projetos selecionados pelo edital Natura Musical podem contribuir para a construção de um futuro mais bonito, democrático e sustentável”, afirma Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura.