Um grupo de apaixonados por trens realiza entre 10 e 12 de outubro, o 2º Encontro Virtual de Ferreomodelismo.
A estimativa é de que cerca de 10 mil apreciadores deste hobby participem desta edição, que distribuirá 50 prêmios em sete categorias de concursos, incluindo vídeos e fotos.
O evento é organizado pelo grupo Encontro Virtual de Ferreomodelismo, liderado por Luciano Coimbra, de Santa Maria (RS); Renato Albano Petersen Filho, de Porto Alegre (RS); Luiz Augusto Pelisson, de Curitiba (PR); Nacho Rebollo, Alexandre Manzini, Jonas Galdêncio e Eric Paul, todos de São Paulo.
As categorias são as seguintes: operação de maquete (vídeo de até 3 minutos com alguma manobra de trem elétrico), tutoriais (vídeo no qual o participante mostra alguma técnica de ferreomodelismo, seja para fazer uma árvore, montanha, pintura, implementação eletrônica, entre outros itens), diorama pré-feito (foto de um pedaço de uma maquete já existente, com um cenário mais detalhado), diorama inédito (foto da confecção do diorama), customização, foto de cenário de maquete e foto de trem real.
A primeira edição do evento teve a participação de pessoas de vários estados, como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia e Ceará. Houve a participação até de pessoas de outros países, como Itália, Portugal, Peru, Argentina e Uruguai. O 2º Encontro Virtual de Ferreomodelimo terá como patrono o ferreomodelista Paulo Moretti, de Piracicaba, falecido em abril de 2018.
Quem quiser acompanhar o evento, basta acessar - CLIQUE AQUI - onde também constam entrevistas de ferreomolistas do Brasil, como José Balan, de Curitiba; e Jayme de Souza Filho, de São Paulo; e também do exterior, como o dinamarquês Pelle Søeborg, editor da Model Railroader; Thorsten Ströven, conceituado modelista alemão e Leszek Lewinski, modelista e produtor de vídeos polonês.
Origem do hobby
O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães.
De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.
De norte a sul do Brasil, muitas pessoas têm se interessado pelos trens elétricos em miniatura, seja por pura diversão, hobby ou mesmo para preservar a memória ferroviária do país.
“As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda a mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, sendo que muitos passam o hobby do ferreomodelismo para as futuras gerações”, diz Lucas Frateschi, diretor da Indústrias Reunidas Frateschi, única fabricante da América Latina de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais.
Situada em Ribeirão Preto, no interior paulista, tem a missão de divulgar e preservar a memória ferroviária do Brasil por meio da prática do ferreomodelismo. Há mais de 50 anos neste mercado, a empresa tem a convicção de que importantes relações humanas, como a interação entre pai e filho, avô e neto e amigos, são fortalecidas em momentos descontraídos durante a prática deste hobby.
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