Dia 12 de maio, a festa ´Makinada Sunset´ toma conta do +55 e marca um novo capítulo na história do grupo mais carismático de Curitiba.
A música é uma constante evolução. E é nesse ritmo que o nome de maior sucesso do pagode em Curitiba resolveu reescrever a própria história. Depois de 17 anos, o grupo Makinada se reinventou e volta agora com novos protagonistas, permitindo agora que a história continue.
A retomada, pontapé inicial desse retorno, vai ser no domingo, dia 12 de maio, em um lugar ainda mais especial para a história da banda: o +55 (R: Vicente Machado,866), a partir das 16horas, com o ´Makinada Sunset´, a festa de lançamento que vai celebrar a história e o atual momento. Os ingressos estão à venda pelo site Go Ingressos e os ingressos custam R$40,00 + taxa adm (feminino) e R$60,00 + taxa adm (masculino). Valores sujeitos a alteração sem aviso prévio.
Com o som animado que o pagode tem e o carisma do grupo, o Makinada sempre foi uma festa, não só uma banda. Nessa retomada, além de simplesmente “fazer show”, a banda quer entregar experiências novas e se conectar com o público.
“Essa é a nossa prioridade, o que a gente sempre fez, sempre deu certo e o que queremos continuar fazendo agora, com a nova formação”, revela Arthur Pereira Loro, sócio da banda.
À frente da banda agora estão Brunno Lima (vocalista), Eduardo Alifantis (percussionista), Diogo Ramalho (tecladista) e André Sampaio (cavaquinista). O time chega para continuar a história de 17 anos que sempre foi marcada por muita música e alegria.
“O Makinada está vindo com muita coisa boa, muita novidade. Os meninos estão muito animados e se identificam muito com a marca. Vai ter muita abertura de show, muita label nova, muita festa boa e experiência boa para quem já curtia o Makinada voltar a acompanhar e a galera que ainda não conhece e vai vir a conhecer se identificar com a marca e com as experiências e os novos projetos dessa nova etapa”.
O local do show de retomada não poderia ser outro: o +55 foi uma das casas noturnas de Curitiba que sempre acolheu e recebeu as festas do Makinada. Junto disso, a fase atual da capital paranaense também vem para somar.
“O pagode cresceu muito em Curitiba, inclusive, não é à toa que vários nomes têm vindo para a cidade e é sempre sucesso. Acho que Curitiba tem muito público que gosta e abraça o pagode, isso cresceu bastante e ficou ainda mais popular. Todos os eventos que temos na cidade, 99% são cheios”.
Um pouco da história
A banda, que surgiu em 2007, passou por duas grandes fases antes do que hoje pode ser visto como a maior mudança. Fundado por João Gilberto Abrão, o grupo começou tocando samba rock, depois passou para o pagode e no ritmo se firmou.
A essência do grupo sempre esteve ligada aos clássicos dos pagodes dos anos 90 e 2000. Em 2019, João convidou Arthur Pereira Loro para ser sócio da banda e veio, então, o segundo momento do grupo, que começou a investir em eventos próprios e ganharam ainda mais relevância na cidade. Com a guinada, foram até para fora do Paraná, tocando em uma das edições do Folia no Park, em Florianópolis.
Além de tocarem praticamente fixos no Bossa Bar, o Makinada aos poucos foi construindo a própria história no braço: criaram a primeira label, que nada mais é do que uma festa com um formato desenhado, que até então não era comum em Curitiba.
Nessa primeira festa, que teve participação de Os Travessos, já de cara venderam mais de mil convites. Criaram outros formatos e inovaram nas festas curitibanas. Com a pandemia, fizeram o primeiro show do Paraná em formato drive-in, na Pedreira Paulo Leminski, onde chegaram até a gravar uma música.
“Foi inusitado porque a gente tocou para carros, no estacionamento da Pedreira. Não eram aplausos, eram buzinas e luz alta. Foi muito engraçado, inclusive, mas era o formato que a gente podia voltar”.
Ainda fizeram mais algumas apresentações no formato mais restrito, abrindo shows de Thiaguinho e Menos É Mais, no Expotrade, no sistema de cercadinhos que eram impostos pela pandemia. Depois, com a situação melhorando, criaram um luau, que foi o Luau do Makinada, que era um projeto diferente, mas foi um sucesso.
“Chegamos a ter dois meses de antecedência reserva de mesa, de tão desejado que ficou o evento”.
Apesar de todo o sucesso, 2022 foi o último ano da banda com a formação antiga. Com a agenda cheia, o João não conseguia mais seguir, Arthur se tornou pai e a demanda da banda era inviável. A banda parou, mas foi aí que surgiu a ressignificação.
Novos protagonistas
A ressignificação do Makinada começou a acontecer depois que Bruno Lima, que é cantor e estava fora da música, queria voltar para o universo da música. Veio daí a ideia para que ele retomasse o grupo, recriando a história.
“Ele ficou um ano fora da música, decidiu voltar e foi conversar com o João para pedir conselho, e o João deu a ideia. Ele gostou. Conversaram comigo, concordei porque tinha tudo a ver com a marca”
Hoje, João e Arthur se tornaram empresários da banda, junto com outro sócio, Leo Bontorin. Se tornaram os pilares por trás da banda. “Bruno, Dudu, André e Diogo se tornaram agora a nova fase do Makinada. São eles os responsáveis por dar vida a esse capítulo do nosso sonho. E nós nos preocupamos em fazer com que os meninos só se preocupem em cantar, em fazer o networking, a parte musical mesmo”.
A banda sabe que tem pela frente um novo desafio, mas a expertise que João e Arthur conquistaram ao longo dos anos vai ser trivial nesse momento.
“É um novo desafio. Eu sempre tive curiosidade de saber como eram os bastidores, de trabalhar nos bastidores. Você sai do palco para trabalhar para a galera que vai estar em cima do palco. Mas como o Makinada sempre teve esse lado de criar as próprias labels, os próprios eventos, eu acho que isso se torna mais fácil porque já fazíamos essa gestão. Olhávamos a banda como empresa. A banda já tinha um direcionamento como empresa, a gente tinha o lado artístico e o lado gestor. Teria sido mais fácil se lá atrás alguém tivesse nos dado direcionamentos que não conhecíamos e quebramos a cara. Hoje em dia, como já passamos por isso lá atrás, é muito mais fácil direcionar os meninos para errarmos menos”.
Arthur define o momento como uma retomada com novos protagonistas, mas com a essência de sempre. “A história está continuando. É uma retomada, mas é um novo capítulo, uma nova formação, mas com a essência de sempre. A gente renovou a formação, vem os meninos com um gás totalmente novo, sangue no olho para fazer acontecer, mas com a gestão e com a essência que o Makinada sempre teve de criar os próprios eventos e entregar uma experiência para público que vai ver o Makinada”.
A nova cara do Makinada é cheia de gás e gente bonita: Bruno Lima (vocalista): já foi vocalista em diversas bandas de pagode em Curitiba, mas também é apaixonado por esportes, foi jogador de futebol e é especialista em investimentos do mercado financeiro. Eduardo Alifantis (percussionista): é percussionista há mais de dez anos, está sempre em busca de um novo roteiro de viagem e ama estar em contato com a natureza. Diogo Ramalho (tecladista): vem de uma família de músicos, tem 25 anos de experiência nos teclados e já tocou em bandas dos mais diversos estilos. André Sampaio (cavaquinista): o mais novo da turma, com 22 anos. Estuda música na Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e, além do pagode, é apaixonado por rap.
Serviço:
Makinada Sunset - a retomada do Makinada
Quando: 12.05.2024 (domingo)
Horário: a partir das 16h
Local: +55, na Rua Vicente Machado, 866, no Batel Ingressos: R$ 40 + taxa para mulheres e R$ 60 + taxa para homens.
Venda pelo GO Ingressos. Valores sujeitos a alteração sem aviso prévio.
Classificação etária: 18 anos Informações: @mkndoficial
Informações: Ana Paulla Righetto
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