Música gravada durante a pandemia teve material audiovisual dirigido pelo fotógrafo e documentarista Henrique Santian.|
Já está disponível no YouTube o novo clip da cantora e compositora gaúcha Maria Rita Stumpf. O vídeo une duas músicas compostas com mais de 30 anos de intervalo, que trazem um tema em comum: a defesa dos povos indígenas.
Confira:
Maria Rita Stumpf, atualmente radicada em São Paulo, iniciou carreira musical nos anos 1970. Em 2017, teve sua carreira redescoberta mundialmente a partir de remixes de música eletrônica para “Cântico Brasileiro No 3”, que rodaram a Europa. Ela foi composta em 1978, quando um grave conflito ocorreu na reserva Kaingangue de Nonoai, no Rio Grande do Sul.
Já “Cântico Brasileiro No 7” é sua mais recente composição, que faz parte do seu terceiro álbum, Inkiri Om, lançado em maio. Este disco já está disponível em todas as plataformas digitais.
O clip é dirigido por Henrique Santian, (be.net/santian) talentoso fotógrafo e documentarista da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. Ele juntou imagens belíssimas que gravou em aldeias da etnia Wauja, no Alto Xingu, ao longo de várias visitas, antes da pandemia.
Este material foi editado juntamente com cenas do documentário sobre Maria Rita Stumpf produzido pela Selva Discos, em 2017, com direção de Kiko Costato, da Dead Pixel.
Para completar o vídeo, também foram anexadas imagens do líder indígena e ex-deputado federal Ailton Krenak, durante a votação da Assembleia Nacional Constituinte, em 1987.
Na parte musical, Maria Rita Stumpf gravou em casa, durante a pandemia, uma “ponte” entre as duas músicas.
“Mais de três décadas depois do lançamento da primeira música, a segurança e sobrevivência dos povos nativos do nosso país segue ameaçada”, conclui a cantora.
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