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Pesquisadores fundam associação para assumir o acervo da Fonoteca da Música Paranaense

Toca Cultural

O anúncio foi durante um bate-papo para o canal de Youtube do Museu da Imagem e do Som do Paraná.

Fonoteca da Música Paranaense | Foto: Reprodução/Assessoria

A Fonoteca da Música Paranaense (que se originou do MUSIN – Museu do Som Independente,  reconhecido pelo IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus) agora está sendo reconhecida pelo Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS/PR), equipamento cultural do Governo do Estado do Paraná, que veiculou em seu canal de Youtube um bate-papo em vídeo com diretores e pesquisadores da iniciativa, que visa a preservação, catalogação e pesquisa da música do estado.

 

No bate-papo, foi convidado o organizador e fundador da Fonoteca, Manoel J de Souza Neto, que explanou sobre o acervo, enquanto o editor Rodrigo Juste Duarte apresentou dados relevantes sobre o legado da coleção, que hoje conta com cerca de 400 mil documentos. Destes, 100 mil são arquivos digitais e 100 mil são documentos da Ordem dos Músicos do Brasil/Seccional do Paraná (incluindo 30 a 40 mil fichas de músicos paranaenses), incorporados nos últimos anos.


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O acervo conta ainda com aproximadamente 40 mil cartazes e flyers, alguns milhares de reportagens na imprensa, publicações e livros relacionados, além de algo em torno de 4 mi mídias (entre CDs, LPs, K7s, compactos, etc) com uma estimativa de 40 mil músicas, entre outros itens.

 

Também participaram da conversa José Luiz de Carvalho (colaborador do Museu e membro do Setor de Acervo e Pesquisa do MIS/PR), Marielle Loyola (produtora cultural e música, convidada a ser presidente da associação Fonoteca da Música Paranaense, que será fundada), Paulo Maccan, Victor Schroeder e Tiago Rangel (pesquisadores), que reconheceram a coleção como a mais relevante e completa relacionada à música local.


O acervo, atualmente, está em fase de constituição como associação Fonoteca da Música Paranaense, o que permitirá a ampliação de pesquisas, estudos acadêmicos e projetos culturais, que poderão ser financiados com patrocínios públicos e privados. A doação do acervo para a associação, que ficará responsável por preservar a coleção, vai aumentar os cuidados e responsabilidades coletivas de guarda, sem no entanto alienar ou desfavorecer a titularidade e autoria das obras, pesquisas e livros em andamento que são editadas pelo Observatório da Cultura do Brasil. Ao contrário, a mudança irá aumentar a difusão dos conhecimentos e a valorização dos criadores, conforme a Lei 9.610/98.





Informações: Rodrigo Duarte

 



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