Espetáculos "O medo da morte das coisas", de Maíra Lour, e “Dito”, de Pablito Kucarz, contam com direção de Nadja Naira.
Estreiam no próximo dia 17 de maio os dois novos espetáculos da Súbita Companhia de Teatro: “O medo da morte das coisas", de Maíra Lour, e “Dito”, de Pablito Kucarz, com dramaturgia autoral inédita e direção de Nadja Naira. As peças serão apresentadas em sequência no Miniauditório do Teatro Guaíra, com entrada gratuita.
Em 17 anos de trajetória da companhia, esta é a primeira vez que a direção é assinada por uma convidada. Iluminadora, diretora teatral e atriz, Nadja Naira, que integra a companhia brasileira de teatro desde 2002, transita entre iluminação e direção teatral, buscando realizar pesquisas artísticas sintonizadas com a dramaturgia e a cena contemporânea.
Os solos autoficcionais são resultado da pesquisa continuada em encenação e dramaturgia contemporâneas desenvolvida pela companhia, com foco nos estudos do corpo e do movimento. Partindo de textos escritos pelo próprio elenco, as peças partem de pesquisas particulares, mas dialogam entre si tanto pelo processo de criação e cenários compartilhados quanto pelos temas, que percorrem questões vinculadas à memória.
"O medo da morte das coisas" solo de Maíra Lour, marca seu retorno aos palcos como atriz depois de muitos anos à frente da direção dos espetáculos do grupo. A obra investiga a durabilidade e a necessidade de manutenção das coisas e das relações. O solo mostra uma mulher que dança e revela suas memórias em um apartamento antigo que mostra marcas de desgaste do tempo e precisa de cuidados. Ao observar as manchas, o mofo, as rachaduras e vazamentos ela se volta para dentro de si e se confunde com aquele lugar.
A partir de uma escrita autobiográfica, memórias são narradas e dançadas no intuito de compartilhar a temática da iminência da morte e da efervescência da vida. O texto leva o público a se identificar com sua própria história de vida e a se reconectar com estruturas afetivas e também sociais que compõem cada um de nós.
“Dito” parte da dramaturgia escrita por Pablito Kucarz, que coloca em perspectiva as narrativas de um pai e um filho e abre uma possibilidade ficcional de diálogo entre eles. Na peça, o ator investiga sua própria trajetória através do espelhamento com a história de seu pai. As diferenças que os afastam e que os aproximam, a herança genética e o laço delicado que define uma relação entre dois homens, um pai e um filho. O espetáculo é o segundo solo do ator, que em 2019 estreou “O Arquipélago”, sendo indicado ao Troféu Gralha Azul na categoria de Melhor Ator.
Sobre a Súbita Companhia
A Súbita Companhia de Teatro é um coletivo de artistas que pesquisa, articula, cria e produz espetáculos teatrais, publicações, produtos audiovisuais e ações formativas desde 2007. A Companhia tem em sua trajetória 15 espetáculos montados, 3 cenas curtas, 2 curta metragens, 1 longa metragem, 8 publicações em dramaturgia, 1 evento internacional de formação artística, inúmeros workshops, diversas temporadas de circulação e participações em festivais nacionais e internacionais. Em 2024 a Súbita completa 17 anos de atuação no cenário cultural e se destaca pela continuidade e qualidade do trabalho artístico em produções e ações de formação e fomento às artes cênicas. Neste ano, foi contemplada no Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas e inaugurou sua nova sede, no Centro Histórico de Curitiba.
FICHA TÉCNICA
Direção: Nadja Naira
Dramaturgia e atuação - O medo da morte das coisas: Maíra Lour
Dramaturgia e atuação - Dito: Pablito Kucarz
Assistência de direção: Dafne Viola
Preparação corporal: Cintia Napoli
Dramaturgismo: Ligia Souza
Direção de produção: Gilmar Kaminski
Produção executiva: Cindy Napoli
Assistência de produção: Dânatha Siqueira
Trilha sonora e desenho de som: Álvaro Antonio
Iluminação: Lucri Reggiani
Operação de luz: Fábia Regina
Cenografia: Gabrielle Windmüller
Cenotecnia: Fernanda Stancik, Leandro Lino e Alec Mattos
Assistência de cenotecnia: Jeff Bononi e Marcelo Salt
Figurinos: Isbella Brasileiro
Adereço de cabeça - Dito: Ney Souza
Costureira: Maria Aparecida Iamo
Artista têxtil: Bia Brasileiro
Preparação vocal: Julia Klüber
Design gráfico: Pablito Kucarz
Registro audiovisual e fotos divulgação: Bruna Pena
Interpretação LIBRAS: Talita Grünhagen - Taé Libras & Cultura
Estratégia digital e video creator: Gabriela Berbert
Assessoria de imprensa: Paula Melech
Captação de recursos: Meire Abe
Realização: Súbita Companhia de Teatro
Produção: Flutua Produções
Serviço:
DITO + O MEDO DA MORTE DAS COISAS
Dois espetáculos da Súbita Companhia de Teatro
17/05 a 02/06 - sexta a domingo | 19h + 20h30
Miniauditório do Teatro Guaíra (Amintas de Barros, s/n, Centro, Curitiba/PR)
Entrada gratuita (ingressos distribuídos uma hora antes das apresentações)
SEXTAS: 19h - O medo da morte das coisas | 20h30 - Dito
SÁBADOS: 19h - Dito | 20h30 - O medo da morte das coisas
DOMINGOS: 19h - O medo da morte das coisas | 20h30 - Dito
Apresentações com LIBRAS: 25/05 e 01/06
Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo da BRT e da Bosch.
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