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Toca Cultural

Sad Theory lança novo álbum de estúdio

Sétimo disco da banda está disponível em formato digital e em CD digipack.


O Sad Theory lançou recentemente o sétimo álbum de sua carreira, Léxico Reflexivo Umbral, cuja temática é inspirada na renomada série do Netflix, Black Mirror. O primeiro single do trabalho foi “Canis Metallicus”, inspirado no episódio “Metalhead” da série.

O álbum tem onze músicas inéditas, apostando em um som brutal, mas que não abre mão da melodia e do lirismo profundo. A história do Sad Theory é permeada por letras de teor cultural, como o disco A Madrigal of Sorrow, que flertava com “As Flores do Mal”, do poeta francês Charles Baudelaire. O grupo é formado por Claudio “Guga” Rovel (vocal), Aly Fioren (guitarra), Daniel Franco (baixo) e Jeff Verdani (bateria).

Ouça nas plataformas digitais:

O álbum anterior, ‘Entropia Humana Final’, acenava que o fim da humanidade era uma realidade. A humanidade, naquele contexto, é a capacidade do homem de, instintivamente, enxergar a si próprio em outro homem. De compartilhar seus sofrimentos e suas alegrias. De saber que há um elo que os une. O século XX mostrou que tal conceito de humanidade não é capaz de resistir à canetada de um burocrata poderoso. Uma lei pode decretar que seu vizinho é seu inimigo, e que merece morrer. O seu instinto de sobrevivência, então, assume o controle e faz você se transformar no ser inumano que o burocrata desejara, disserta o baixista Daniel Franco.

Além da capa minimalista, o Sad Theory apresenta um novo logotipo, após mais de duas décadas, desenvolvido pelo artista belga Christophe Szpajdel, que criou mais de dez mil logos, principalmente para bandas de death, black metal e ambient music, como Emperor, Old Man's Child, Enthroned, Borknagar, Moonspell e Arcturus.

Histórico

O Sad Theory foi estreou no final dos anos 1990 e desde então, foram lançados seis álbuns de estúdio e realizados diversos shows pelo Brasil. O disco de estreia do Sad Theory é The Lady and the Torch (2002). O death metal único do grupo chamou atenção imediata, algo amplificado por shows ao lado de Krisiun, Sepultura, Nevermore e Blaze.

Seguiram fazendo shows e gravando expressivas obras, como A Madrigal of Sorrow (2004) e Biomechanical (2006), até que abruptamente - ao menos para os fãs - sua carreira se extinguiu. Como nenhuma dor é eterna (ao mesmo tempo que nunca cessa), o álbum Descrítica Patológica, gravado em 2008, finalmente viu a luz do dia em 2012, marcando o retorno da banda Vermina Audioclastia Póstuma veio em 2015, e em 2017 foi a vez de Entropia Humana Final, que deu um passo adiante no som agressivo e único, alicerçado por letras de rara destreza, relatando tragédias humanas, como “Inanição”, que trata do Holodomor, o genocídio ucraniano.

SERVIÇO

O disco está disponível em formato digital, nas plataformas de streaming, e em formato físico de edição limitada, em uma embalagem luxuosa em digipack, com poster exclusivo. O CD pode ser adquirido pelas redes sociais da banda ou pelo contato direto +55 41 9580-8181 (Jeff).


Informações: Clovis Roman

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