Exposições começam no jardim, se estendem pelo vão-livre, salas expositivas até o salão principal do Olho.
Pra quem visitar o Museu Oscar Niemeyer nessas férias poderá visitar uma série de exposições emblemáticas. Em “Afinidades II – Elas!”, na Sala 3, um grupo de artistas mulheres, de diversas regiões do Brasil, foi convidado a participar de uma mostra que celebra a arte feita por mulheres, sob a curadoria de Marc Pottier.
Em “Fora das Sombras: Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea”, na Sala 11, o público confere a produção recente de 40 artistas mulheres do Rio Grande do Sul, com curadoria de Ana Zavadil.
Já em “Bancos Indígenas do Brasil”, na Sala 6, a mostra reúne mais de 200 bancos, pertencentes à Coleção BEĨ, provenientes de 40 etnias da Amazônia. A curadoria é de Marisa Moreira Salles e Tomas Alvim.
E também, como parte das comemorações de 20 anos do museu, o público confere a recém inaugurada instalação coletiva de artistas, chamada “Terzo Paradiso”. A exposição está no Vão-livre do MON até 29 de janeiro.
“Buscamos uma ação que mostrasse união, reencontro e celebração, especialmente após o difícil período de pandemia que todos atravessamos. É uma grande manifestação de paz e sustentabilidade, por meio da arte”, explicou a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, no lançamento do projeto.
A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, comentou que os artistas fazem parte dos 20 anos do MON. “É uma emoção realizar um projeto como este, com mãos unidas e espírito coletivo numa ação com muito simbolismo”, afirmou.
A maioria dos artistas participantes da mostra é paranaense. São eles: Abrão Assad, Alberth Diego Murta, Alejandro Magnere, Alfi Vivern, Aline Volpato, Ana Penso, André Azevedo, André Mendes, André Nacli, Christian Sampaio, Fernando C. de Lacerda e Pedro Amin (Arquea), Cleverson Oliveira, Eduardo Bragança, Eliane Prolik, Emerson Persona, Fernanda Castro, Fernando Canalli, Fernando Velloso, Flávia Itiberê, Maurício Noronha e Rodrigo Brenner (Furf Design), Geraldo Zamproni, Guita Soifer, Henrique Hellström, Aleverson Ecker e Luiz Pellanda (Holaria), Hugo Mendes, José Antonio de Lima, Juliane Fuganti, Laura Miranda, Leandro Garcia, Leila Pugnaloni, Leonardo Franco, Leonardo Sokolovicz, Lilian Gassen, Livia Piantavini, Lívia Fontana, Lucas Machado, Luiz Martins, Mano Penalva, Marcelo Conrado, Marcelo Stefanovicz, Max Kampa, Mazé Mendes, Nino Cais, Pedro Loyola, Pedro Sunyé, Rafael Silveira, Rimon Guimarães, Rogerio Ghomes, Ronald Simon, Alexandre Ruiz e João Sarturi (Saboia e Ruiz), Tatiana Stropp, Tom Lisboa, Toni Graton, Tony Camargo, Verônica Filipak, Vilma Slomp e Washington Silvera.
A mostra também conta com reproduções de obras do acervo MON, o que inclui nomes como os de Rosana Paulino, Gustavo Caboco, Miguel Bakun, Beatriz Milhazes, Francisco Faria, Oscar Niemeyer, Tomie Ohtake e Maureen Bisilliat.
Movimento mundial
“Terzo Paradiso” é um movimento mundial, já desenvolvido em diversos países do mundo e que ocorrerá pela primeira vez na América do Sul, em 2022, como parte das comemorações do aniversário do Museu. A curadoria da exposição realizada pelo MON é de Marc Pottier e a produção, de Consuelo Cornelsen.
O movimento foi idealizado pelo artista italiano Michelangelo Pistoletto, um dos principais representantes da “Arte Povera” italiana. O Terceiro Paraíso é um símbolo concebido para difundir uma mensagem de renascimento e de partilha no mundo, por meio da promoção de atividades artísticas orientadas para alcançar efeitos tangíveis com impacto social nos lugares onde é realizado.
“Pistoletto é uma das grandes figuras da arte contemporânea mundial e é um grande prestígio trabalhar com ele”, afirma Marc Pottier. O curador adianta que, em breve, haverá um workshop em parceria entre o artista italiano e o MON.
SOBRE O MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.
Kommentare