Orquestra Sinfônica do Paraná presta homenagem a Waltel Branco
top of page
Buscar

Orquestra Sinfônica do Paraná presta homenagem a Waltel Branco


No próximo domingo (5), às 10h30, a Orquestra Sinfônica do Paraná presta homenagem a Waltel Branco, ícone da música brasileira, no Teatro Guaíra. A regência é do maestro Alexandre Brasolim. O concerto também abre a programação do Mês da Consciência Negra, projeto da Secretaria de Cultura do Paraná. A entrada é franca!

Esta é terceira edição do evento e será marcada por programação intensa, que segue até o dia 30 de novembro com homenagens a personalidades afro-paranaenses. Apresentações musicais, exposições, palestras e oficinas compõem a programação que tem o objetivo principal de resgatar, valorizar e divulgar a cultura afro.

Considerado um ícone da música brasileira, ainda vivo, Waltel Branco, será homenageado com apresentação de suas composições: Paranaguá, Cores do Leme, Forró do Lucas Pacote, Rua das Flores, Nossa Cidade, Caprichoso - Tributo a J. S. Bach, Fandango, Elegia a Claudio Santoro, Estrada da Graciosa.

Waltel Branco (1929) – natural de Paranaguá (Paraná), o músico viajou por vários países conhecendo e estudando com diversos artistas. Entre seus mestres estão Bento Mossurunga, Sebastião de Oliveira, Othon Saleiros e Oscar Cáceres, Padre Penalva, Jorge Kosha, Stanley Wilson, Alceo Bocchino, Mário Tavares, Paulo Silva, Cláudio Santoro, Andrés Segóvia.

Criou em Curitiba a Jazz-Band em parceria com seu irmão Ismael Branco baterista e o pianista Gebran Sabag. Em 1943 foi para Cuba acompanhando a cantora Lia Ray como arranjador, diretor musical e violonista do conjunto que formaram.

Nos Estados Unidos integrou trio do baterista Chico Hamilton. Teve contato com a música incidental do maestro Instanley Wilston e com o violonista Sal Salvador, que tocava com Nat King Cole, com quem Waltel veio a formar um trio além de produzir um disco para o irmão Fred Cole e para a filha Natalie Cole.

Conheceu a cantora Peggy Lipton e sua irmã Lede Saint-Clair, com quem se casou. Passou também pela Europa e Ásia. Integrou a equipe do maestro Henry Mancini, responsável por várias trilhas sonoras e composições, entre as quais a famosa Pantera Cor-de-Rosa. Ainda nos Estados Unidos trabalhou e gravou com Franco Rosolino, Charles Mariano, Sam Noto, Dizzy Gillespie, Mel Lewis e Max Bennet. No Brasil, Waltel teve importância fundamental na formatação da Bossa Nova.

Gravou dois importantes LPs: “Guitarra Bossa Nova” e “Guitarras em Fogo”, com participações de Baden Powell, Neco e Geraldo Vespar; Participou da coletânea “Violão para quem não gosta de violão”, com José da Conceição, Maurício de Oliveira e Codo; fez a produção musical para a Orquestra Românticos de Cuba. Gravou quatro discos de música erudita. Destacam-se também os Lps: “Recital”, “Meu balanço”, “Batucada fantástica”, Mancini também é samba” e “Violão em 2 estilos”, este dividido com Rosinha de Valença. Em CD lançou "Kabiesi", em 1997, “Naipi”, em 2002 e “Meu Novo Balanço”.

Em 2006, várias de suas trilhas foram relançadas para TV, no projeto “Som Livre Masters Trilhas. Em 2007 relançou “Meu balanço” e algumas músicas inéditas.

5 visualizações
bottom of page