Malala, a Menina Que Queria Ir Para Escola
top of page
Buscar

Malala, a Menina Que Queria Ir Para Escola


Malala Yousafzai

A inspiradora história da menina paquistanesa que ganhou o Nobel da Paz está nos palcos com “Malala, a Menina Que Queria Ir Para Escola”, peça em cartaz no Programa Guritiba, do Festival de Curitiba 2019, nos dias 30 e 31, no Teatro Bom Jesus. O elenco carioca que vai contar a trajetória de Malala Yousafzai terá canções originais de Adriana Calcanhotto como trilha. De acordo com a produção, aproximadamente 10 mil espectadores já assistiram o musical.

A obra é a primeira adaptação teatral do livro-reportagem da premiada escritora e jornalista Adriana Carranca, idealizada pela atriz Tatiana Quadros, com direção de Renato Carrera e adaptação de Rafael Souza-Ribeiro. O espetáculo narra a viagem da jornalista ao Paquistão, dias depois do atentado à vida de Malala por membros do Talibã, por defender o direito de meninas à educação.

Era uma missão perigosa, pois a terra natal de Malala, um vale de extraordinária beleza no interior do Paquistão, havia se tornado um território proibido para jornalistas. Vestida como as mulheres do Vale do Swat, Adriana circula pelas ruas da cidade, se hospeda na casa de moradores locais, conhece as amigas de Malala, sua escola e até mesmo a casa onde morava.

história, encenada por oito atores e um músico, é ambientada em um quintal brasileiro. O quintal mágico onde tudo se transforma: peteca vira caneta, balão vira abóbora, tijolo vira cadeira. Uma casa vira escola. Com coreografias, projeção e percussão ao vivo, os atores se dividem em diversos personagens.

Malala Yousafzai nasceu em Mingora, a maior cidade do Vale do Swat, na província de Khyber-Pakhtunkhwa do Paquistão. Ela cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo chamado Talibã. Eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar.

Com um pseudônimo, ela se tornou correspondente da BBC, através de um blog no qual relatava ao mundo o impacto diário do Talibã no Vale do Swat, denunciando o regime de opressão medieval, em choque com os mais elementares princípios dos direitos humanos. Em 9 de outubro de 2012, aos 15 anos, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro, em retaliação a sua luta pelo direito feminino à educação. Em seu discurso na ONU – primeira aparição pública após o atentado – Malala prometeu que não seria silenciada e afirmou: “A caneta é mais poderosa que a espada”. Em 2014 tornou-se a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz.

Malala, a Menina Que Queria Ir para Escola - 30 e 31 de março às 16 horas no Teatro Bom Jesus. R$ 40 e R$20 (meia - entrada)

A venda dos ingressos será pelo site www.festivaldecuritiba.com.br, pelo aplicativo “Festival de Curitiba 2019” e nas bilheterias oficiais do evento, no ParkShoppingBarigüi (Piso Superior – Lado Norte), de segunda a sexta, das 11h às 23h, no sábado, das 10h às 22h e, aos domingos, das 14h às 20h; e no Shopping Mueller (Piso L3), de segunda a sábado, das 10h às 22h, domingos e feriados das 14h às 20h.

61 visualizações
bottom of page