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Toca Cultural

Abertura do Festival de Curitiba teve Marisa Orth como mestre de cerimônias e peça internacional

Evento lotou teatro Guaíra para prestigiar a atriz convidada e, em seguida, o grupo peruano, que trouxe uma adaptação de Hamlet e um elenco de atores com síndrome de Down.

A 31ª edição do Festival de Curitiba está oficialmente aberta. A atriz Marisa Orth foi a convidada de honra para dar início aos trabalhos no palco do Guairão. Com o teatro lotado, o público riu com as interações da artista, que não perdeu a oportunidade de zombar com quem gritou "Cala boca, Magda", no meio da plateia escura, seguido de muitas gargalhadas. Ela conduziu a apresentação com muito bom humor.


No roteiro da apresentação, a atriz e os diretores do festival Leandro Knopfholz e Fabíula Passini destacaram a grandiosidade do evento, que vai apresentar em 13 dias, mais de 350 atrações em 60 espaços não só de Curitiba, mas também da região metropolitana. Além de teatros, praças, ruas, bares e jardins também serão transformados em palcos para espetáculos consagrados, estreias nacionais e internacionais, performances, shows de música, dança e humor, oficinas e eventos de gastronomia.

Durante a fala de Leandro Knophfholz, foi exibido um vídeo que homenageou artistas da dramaturgia paranaense que faleceram neste último ano. Ailton Garcia (Ator, Palhaço e Contrarregra); Carlos Kur (Cenógrafo, Figurinista e Editor); Daisy Nery (Bonequeira); Douglas Rangel (Diretor Técnico do Teatro Guaíra); Emílio Pitta (Ator); Hugo Mengarelli (Diretor e Professor); Luiz Carlos Pazello (Ator); Nei Mendes (Ator); Rene da Silva Quetes (Técnico do Teatro Guaíra); e Rogério Krieger (Maestro).


Outro fato destacado desta edição, é que serão cinco companhias internacionais, com grupos do Peru, Argentina, Bolívia e Holanda que estarão presentes na Mostra Lucia Camargo e no Fringe.

A abertura do Festival na noite desta segunda-feira (27) contou justamente uma atração internacional. "Hamlet", do Teatro La Plaza, do Peru, que trouxe a montagem do clássico de Shakespeare com atores com Síndrome de Down.


Foi simplesmente encantador! Um espetáculo emocionante, engraçado e que promoveu muitas reflexões sobre aceitação e preconceitos. É um exemplo de vitória, de superação, onde o "ser ou não ser" é o ponto de partida a questões existenciais, mas do ponto de vista de pessoas acostumadas a serem tratadas com indiferença ou como um fardo pela sociedade, mas que são tão capazes e inteligentes quanto as demais.


Chamam atenção também os efeitos de câmera, com imagens projetadas no fundo do palco, e cenas que acontecem "nos bastidores", previamente gravadas que, inseridas no roteiro, servem para a saídas de cena dos atores. Também se destaca na peça, a simulação de uma conversa virtual com o ator Laurence Olivier - já mais velho, que, quando jovem, eternizou o príncipe Hamlet da Dinamarca, no cinema em "Hamlet", de 1948. É muito engraçado!


O espetáculo também será apresentado nesta terça-feira, 28 de março no Guairão e conta com legendas simultâneas num telão projetado ao fundo do palco. Vale a pena conferir!


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