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Aurora boreal ganha voz e emoção em novo documentário de Júlio Mauro e Marco Brotto

Filme revela o universo das expedições pelo Ártico e o impacto do fenômeno em quem ousa caçá-lo.

Marco Brotto Expeditions
Marco Brotto, o caçador de aurora boreal (Divulgação / Marco Brotto Expeditions)

E se a natureza guardasse um espelho no céu? Um fenômeno que, ao surgir por poucos minutos, fosse capaz de revelar camadas internas de quem o contempla? Essa é a premissa por trás de Aurora Boreal: O Amor em Forma de Luzes e Cores, documentário dirigido por Júlio Mauro, que foi lançado em Curitiba, esta semana.


As cenas foram captadas em países como Islândia, Finlândia, Suécia, Groenlândia, Canadá, Alaska, Noruega e Ilhas Faroé, sob temperaturas extremas e luz mínima. As imagens  foram geradas durante as expedições do brasileiro Marco Brotto, O Caçador de Aurora Boreal, que convive intimamente com o fenômeno desde 2011. 


O trabalho traz imagens gravadas ao longo de 14 anos e 173 expedições de Brotto pelo Círculo Polar Ártico. Ele investiga, com profundidade e delicadeza, o poder transformador desse fenômeno raro para os olhos, para a ciência e para o espírito humano.


“Essa proximidade real do Marco com a aurora confere autenticidade rara às imagens”, explica o diretor Júlio Mauro, conhecido por seus trabalhos premiados no Canal Off e na Globo. Mais do que visualmente impactante, o documentário se destaca por sua abordagem científica acessível. 

Narrado com poesia e precisão, o filme parte de uma provocação instigante: o que leva alguém a caçar um espetáculo natural tão efêmero? A resposta vem em forma de imagens que parecem saídas de um sonho, relatos emocionantes de viajantes e uma trilha narrativa que trata a aurora como uma entidade viva - algo que conversa, revela e transforma.


Durante o filme, o renomado astrônomo José Luiz da Silva, ex-integrante do Projeto Apollo, explica com clareza os processos solares e magnéticos por trás do espetáculo. Já o oftalmologista Dhiogo Correa detalha como o olho humano se adapta à escuridão polar e percebe as cores das auroras - de forma que varia entre uma pessoa e outra, tornando a experiência ainda mais individual.


Mas é no plano emocional que o filme atinge seu ponto mais alto. Silêncios, lágrimas e sorrisos diante de um céu verde fluorescente compõem uma narrativa sensível sobre como a aurora toca algo profundo em quem a testemunha. “É como se ela devolvesse a cada pessoa um pouco de si mesma”, resume Brotto.


📽️ Aurora Boreal: O Amor em Forma de Luzes e Cores:

“O intuito de deixar o documentário em uma plataforma livre, sem assinatura, é permitir que todos possam acessá-lo gratuitamente e aprender um pouco mais sobre a aurora numa linguagem de fácil interpretação”, explica Brotto.

Informações: Andressa Grifante | Agência Souk


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