Comunidade Nipo-Brasileira está representada em Festival Folclórico de Etnias no Paraná
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Comunidade Nipo-Brasileira está representada em Festival Folclórico de Etnias no Paraná

Associação com sede em Curitiba contempla várias atividades da cultura japonesa.|


Desde a primeira edição do Festival Folclórico de Etnias do Paraná, há quase sessenta anos, o Grupo Folclórico da Associação Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira – Nikkei Curitiba encanta o público com suas danças e canções japonesas.


O Grupo é formado por membros de todas as idades, desde crianças de 6 anos até adultos com mais de 80 anos, nas diversas atividades da cultura Japonesa; Dança Folclórica, Dança Clássica Japonesa, Taiko (tambores) , Yosakoi Soran (dança folclórica adaptada para jovens), Minyo (música folclórica) com shamisen e shakuhati etc.



Entretanto, em 2020, o Festival paranaense precisou se adaptar às mudanças impostas pela pandemia de coronavírus e será, pela primeira vez em sua história, realizado de um jeito diferente. Haverá portanto a reapresentação de danças do grupo em vídeo, intercaladas com histórias e lembranças desses melhores momentos vividos nos últimos anos no palco do Teatro Guaíra.


Uma ideia que certamente vai multiplicar o alcance do Festival e promete ser uma grande festa, mas cada um na sua casa!


A apresentação do grupo japonês encerra o Festival no dia 30 de agosto, às 20h, pelos canais oficiais do evento.


A Toca Cultural conversou com Yuichi Oshima, Vice presidente cultural do grupo, para saber como todos estão se adaptando a essa nova realidade e se preparando para o festival em sua primeira edição virtual.

“Nosso grupo é formado por vários sub-grupos, de Danças, de Taiko, de Músicas Folclóricas e Coral, com total aproximado de 200 membros. Durante o isolamento, não tivemos muitas atividades, apenas alguns membros participaram de lives pela internet”.


Oshima conta que esse período de isolamento também impediu a realização de diversos eventos anuais, já tradicionais no calendário do grupo. De Concursos da Canção Japonesa a festas comemorativas e gastronômicas, alusivas à imigração.

“Nossos maiores eventos, como o Imin Matsuri, já foi cancelado. O Haru Matsuri que está agendado para do final do setembro também, provavelmente não será realizado este ano. Nosso grupo de Taiko, que foi Campeão Brasileiro em 2019 e que já estavam com a passagem comprada para participar de um evento no Japão em março deste ano, teve tudo adiado. Não é fácil, mas temos que aguardar quando for seguro para todos”.

Certamente, um dos momentos para reviver o japonês será com o 59º Festival Folclórico de Etnias que, em sua versão virtual, será uma ótima oportunidade para que todos prestigiem um pouco mais da história e das tradições culturais.


Nesse sentido, Oshima também comenta que, para as próximas edições, há de se olhar com carinho para o futuro e inovar no repertório das danças apresentadas no Festival.


“Acredito que é possível reestudar o conceito que temos de folclore, e não ficar apenas com músicas e danças do século passado. Temos muita coisa boa na atualidade e elas também devem ser representadas”, conclui.
 

Galeria de imagens do grupo em festivais anteriores:


2018 - I






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