Curitiba Cia de Dança apresenta três de seus aclamados espetáculos

Toca Cultural
6 de jun.
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De 12 a 22 de junho, as montagens contemporâneas "Memória de Brinquedo" e "Quando se Calam os Anjos", e o neoclássico "Eco do Silêncio" serão apresentadas no Teatro José Maria Santos.

Memória de Brinquedo (*Créd. Cayo Vieira)*

De 12 a 22 de junho, o Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655 - São Francisco) recebe três espetáculos aclamados da Curitiba Cia. de Dança, uma das principais companhias de dança do Sul do Brasil. Fundada pela bailarina Nicole Vanoni, a companhia surgiu com a proposta de experimentação, pesquisa e criação em dança contemporânea, além de preservar e reinterpretar repertórios clássicos.

Apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal e Sanepar, a Curitiba Cia de Dança promove gratuitamente, em celebração aos seus 10 anos de história, apresentações dos espetáculos “Memória de Brinquedo”, “Quando se Calam os Anjos” e a estreia de “Ecos do Silêncio”. Os ingressos serão distribuídos 1 horas antes de cada apresentação.

“Em uma década de atuação, a companhia já realizou mais de 1000 apresentações em mais de 200 cidades, tanto no Brasil quanto no exterior, como na Itália, abrangendo 16 estados brasileiros. A Curitiba Cia de Dança é reconhecida por ser uma das companhias que mais oferece oportunidades e emprega jovens talentos no Brasil e, nós, queremos comemorar estes 10 anos junto com o nosso público, de forma gratuita e por meio da nossa arte”, comenta a idealizadora e diretora da Curitiba Cia de Dança, Nicole Vanoni.

O contemporâneo “Memória de Brinquedo” celebra artisticamente o brincar

De 12 a 15 de junho, o espetáculo “Memória de Brinquedo” celebra histórias, lembranças e sensações tecidas e criadas ao longo da infância. Criado e coreografado por Luiz Fernando Bongiovanni e com direção geral e artística de Nicole Vanoni, a montagem contemporânea busca colaborar com a reflexão sobre o mundo tecnológico e a ludicidade, buscando realizar um trabalho de resgate poético e um incentivo ao brincar.

Esse resgate parte de várias fontes, indo desde a memória individual e coletiva do brincar e de sua representação simbólica até estudos recentes da neurociência, que apontam o brincar como uma atividade fundamental para o desenvolvimento físico e psicológico das crianças, investigando as relações do brincar a partir de lembranças reais e ficcionais.

As apresentações gratuitas de “Memória de Brinquedo”, no Teatro José Maria Santos, ocorrem de 12 a 14 de junho (quinta a sábado), às 20h; e 15 de junho (domingo), às 18h. A distribuição dos ingressos ocorre uma hora antes das apresentações. A classificação é livre e há acessibilidade com intérpretes de Libras.

Créd. Lucília — “Grito Suspenso” | *Foto: Lucília*

“Ecos do Silêncio” em uma releitura atual de “Grito Suspenso”

Em uma adaptação atual da montagem “Grito Suspenso”, de Ricardo Scheir, remontado pela bailarina Amanda Soares, e dirigido por Nicole Vanoni o espetáculo “Ecos do Silêncio” ressurge com novos contornos, mantendo sua essência coreográfica e com a linguagem artística da Curitiba Cia de Dança, sendo fiel à técnica e à estética do neoclássico.

O espetáculo mergulha ainda mais nas camadas emocionais do gesto contido, conduzindo o público por uma paisagem sensível, em que o movimento, espaço e silêncio se entrelaçam. A trilha original, assinada por Vitor Rosa, ajuda a ampliar esse universo com sonoridades que dialogam com a dança e com os silêncios que habitam os corpos.

As apresentações gratuitas de “Ecos do Silêncio” no Teatro José Maria Santos ocorrem de 12 a 21 de junho (quinta a sábado), às 18h e, 15 de junho (domingo), às 18 horas, com distribuição dos ingressos uma hora antes das apresentações. A classificação é livre e há acessibilidade com intérpretes de Libras.

“Quando se Calam os Anjos” aborda melindres das relações humanas

Também trazendo a dança contemporânea para a conscientização das relações humanas, o espetáculo “Quando se Calam os Anjos” apresenta no palco questões cênicas e dramatúrgicas que realçam um universo pós-moderno virtual, em que vários encontros são marcados pelo descaso do outro ou, até mesmo, pela falência do ser humano.

Com a direção geral e artística de Nicole Vanoni e coreografado por Airton Rodrigues, as cenas são criadas e recriadas por meio de jogo de luzes, sons e movimentos. A dramaturgia é construída tendo como ingredientes a inquietude, a ironia e a sensualidade. A obra também destaca a indignação com a indiferença frente à violência impregnada na sociedade, bem como o sentimento de impotência que nos tira a responsabilidade de algumas situações.

“Quando se Calam os Anjos” teve sua estreia nacional no palco principal do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e no Teatro Sérgio Cardoso em São Paulo, teno passado também pelos estados do Amazonas, Pará, Paraná e Rio Grande do Sul, com sucesso de público e de crítica.

As apresentações gratuitas de “Quando se Calam os Anjos” no Teatro José Maria Santos ocorrem de 19 a 21 de junho (quinta a sábado), às 20h; e 22 de junho (domingo), às 18h, também com distribuição dos ingressos uma hora antes das apresentações. A classificação é livre e há acessibilidade com intérpretes de Libras.