Diego Marchioro volta em cartaz com "O Coveiro"
- Toca Cultural
- 21 de mar.
- 3 min de leitura
Peça-instalação será apresentada de 26 de março a 6 de abril, no Museu Paranaense.

A partir do dia 26 de março, O Coveiro volta em cartaz para dez sessões no Museu Paranaense. A peça segue até o dia 6 de abril, de quarta a domingo, às 19h, com entrada franca. O trabalho integra o Interlocuções, do Festival de Curitiba.
Durante o percurso da peça, o ator Diego Marchioro monta, diante do público, uma instalação visual a partir de uma coleção sobre vida e morte. O trabalho convida os espectadores a viver uma experiência multidirecional - fruir um trabalho de teatro que, durante seu percurso, se transforma em uma instalação de artes visuais.
O espetáculo é, simultaneamente, uma peça de teatro e uma instalação visual. Diego Marchioro se relaciona com imagens de artistas que participam ativamente do Projeto Te(a)tralogia: Isabel Teixeira, Beto Bruel, Cida Moreira, Ná Ozzetti, Nadja Naira, Edith de Camargo e Fernando de Proença - diretor da montagem. Eles atuam em vídeo, ancorando a relação da cena e convidando o público a refletir sobre modos de vida e sobre a morte. A captação de imagens é de Alan Raffo e a montagem é de Pedro Giongo.
Na peça, Diego ativa obras criadas especialmente para a montagem como lambes e uma Máquina de Cavar, do artista Guto Lacaz; Segunda Natureza, de Milla Jung, e um mobiliário de cena, criado por Erica Storer - que também assina o cenário. Também faz parte da montagem, um adereço de cabeça criado pelo estilista Walério Araújo. A trilha sonora é de Edith de Camargo e a iluminação de Beto Bruel. A peça apresenta uma canção inédita composta por Ná Ozzetti que grava, pela primeira vez, com a cantora Cida Moreira.
Além das sessões da peça, O Coveiro apresenta uma instalação de mesmo nome que fica aberta à visitação no Museu Paranaense, de terça a domingo, das 10h às 17h30, com entrada franca.
Como parte das ações da peça, o Interlocuções oferece a palestra “Transformação da Cidade, do Teatro e da Iluminação Cênica em Curitiba de 1855 a 2025”, com Beto Bruel. A ação acontece nos dias 29 e 30 de março - das 14h às 17h na CAIXA Cultural Curitiba - com entrada franca.
E no dia 5 de abril, às 15h, no Museu Paranaense, acontece a fala Misturas – entrelaçamentos em O Coveiro, com os artistas e teóricos Milla Jung e Paulo Reis. A entrada é franca.
SERVIÇO:
"O Coveiro"
PEÇA
de 26/3 a 6/4/2025
qua. a dom. às 19h - gratuito - ingressos distribuídos no local 1h antes.
lotação - 40 pessoas
Classificação indicativa - 14 anos
INSTALAÇÃO
ter. a dom. das 10h às 17h - gratuito
Local: MUSEU PARANAENSE - Rua Kellers, 289 - Alto Francisco
@museuparanaense @rumodecultura
PALESTRA COM BETO BRUEL
Transformação da Cidade, do Teatro e da Iluminação Cênica em Curitiba de 1855 a 2025: Beto Bruel, um dos maiores iluminadores cênicos do Brasil, com mais de 50 anos de carreira, faz um traçado do panorama histórico da transformação da cidade e do surgimento do teatro em Curitiba por meio de recortes de jornais, fotos, cartazes e programas de espetáculos de 1855 até os dias atuais. *O Seminário integra as ações da peça instalação O COVEIRO, da Rumo de Cultura. Dias 29 e 30/03 - sab. e dom. das 14h às 17h - CAIXA Cultural Curitiba - Entrada Franca
FALA - MILLA JUNG E PAULO REIS
Misturas – entrelaçamentos em O Coveiro: Na peça-instalação O coveiro acompanhamos um artista em seu processo de alteração de um espaço físico até que dele e nele surjam muitas imagens da arte; em forma de obras, pensamentos errantes e uma câmera afetiva, que perscruta o enlace entre outros protagonistas, as camadas se entrelaçam. Nascer e morrer duelam em gestos mínimos que o artista encena junto a operações conceituais que articulam a narratividade da peça, o espectador se move junto, capturado como cúmplice do acontecimento artístico. O cubo branco do museu se transforma em cena e a cena passa a ser o local expositivo, numa transposição de usos e fazeres que suspende as convenções e propõe um estado de presença ativo e literal, literal inclusive porque em qualquer distração o espectador pode ser atropelado pela cena que se move junto ao público. Nesta conversa entre Milla Jung e Paulo Reis interessa pensar como O Coveiro constrói percursos transversais com agenciamentos entre às artes cênicas e às visuais que conectam diferentes linguagens, circuitos e recursos, em experimentações que não se esgotam nelas mesmas, mas que se estendem e instituem territórios em aberto nessa mistura heterogênea e com futuros por vir. Dia 5 de abril - 15h - Museu Paranaense - Entrada Franca
Informações: Fernando de Proença
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