Músico gaúcho expressa o medo de aglomerações e a saudade das pessoas, durante a pandemia, em novo trabalho.
AIUKÁ é o projeto solo de Guilherme Krema, músico, escritor e produtor cultural radicado em Bento Gonçalves - RS. Uma ideia que explora seu processo de composição e que surgiu durante o isolamento social, nessa pandemia. O EP "Tigres vermelhos em marte caçando estrelas cadentes" conta com sete canções produzidas, gravadas e mixadas em seu quarto, resultando do mergulho em seu imaginário pessoal e criativo para abordar temas como solidão e afeto na pós-modernidade.
Assista:
O projeto traz referências da música alternativa brasileira como AIYÉ, Boogarins e Vitor Brauer, mesclando colagens e texturas eletrônicas, na busca de uma sonoridade particular e experimental. Lançado no começo de abril, "Refúgio" é o primeiro single de AIUKÁ, e fala de encontrar conforto e abrigo em meio ao caos que vivemos no Brasil afetado pela pandemia, em que o isolamento social e a constante de mortes geram um aglomerado de ansiedade, saudade e medo do futuro.
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