Men At Work movimenta noite curitibana com grandes sucessos e muita nostalgia
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Men At Work movimenta noite curitibana com grandes sucessos e muita nostalgia

Grupo liderado pelo vocalista Colin Hay, único integrante remanescente da banda original, levantou o público da Live Curitiba.

Colin Hay não poupou sorrisos e registrou a reação do público com seu celular

Desde que os primeiros acordes de "Touching the Untouchables" começaram a ecoar pela Live Curitiba, e os integrantes do Men At Work subiram ao palco, era impossível não reparar naquele senhorzinho sorridente, vestido de branco, caminhando devagar em direção ao centro do palco, e segurando um celular. Colin Hay, aos 70 anos, fotografou (ou provavelmente filmou) as reações da plateia e, só então, colocou o aparelho no bolso, e começou o show.


Era o semblante feliz e realizado de um ícone do surf-rock dos anos 80, diante de uma plateia entusiasmada. Poucos ali já tinham assistido ao vivo a um show da banda, e estavam todos em êxtase aguardando os grandes hits que marcaram gerações. Na pele de resposta do bumbo da bateria, a impressão do logo em amarelo, com o nome MEN AT WORK escrito em letras grandes, fez lembrar aqueles encartes das revistas dos nossos tempos de adolescente, e as capas que ilustravam as fitas K7 que tínhamos no nosso walkman.


A banda não é mais a mesma, até porque o grupo teve vida curta. Pra quem conhece a trajetória do MAW, sabe que no auge da carreira, eles se separaram. Era o ano de 1985. Onze ano depois, em 1996, Colin se reuniu novamente ao tecladista e saxofonista Greg Ham, outro dos quatro membros originais do grupo, e juntos recriaram a banda que ficou ativa até 2012, com a morte de Ham.


Atualmente, a banda se apresenta com a mesma energia, graças à talentosíssima tecladista, saxofonista e flautista Scheila Gonzalez (que substituiu Greg Ham); à esposa de Colin Hay, Cecilia Noël, vocalista que esbanja simpatia e carisma no palco; e ao trio de músicos cubanos Jimmy Branly (bateria), San Miguel Perez (guitarra) e Yosmel Montejo (baixo).


Colin Hay, no palco da Live Curitiba, aos 70 anos

As Músicas


Lá se vão mais de quatro décadas e as músicas do repertório continuam frescas em nossas memórias. A primeira "chiclete" que fez todo mundo cantar junto na Live Curitiba veio só depois de umas cinco músicas, "Everything I Need". Ainda vieram outras clássicas, mas ficando para o final as mais marcantes, como "Overkill", "It's a Mistake", "Down Under", "Into My Life", e "Be Good Johnny", nessa ordem.


Ao longo de todo o show, Colin agradeceu ao público brasileiro, demonstrou estar muito feliz com a turnê e, num pequeno deslize na introdução de uma das músicas, parou tudo e voltou do início, se desculpando, pedindo para o público considerar que ele já está com 70 anos.


Ao final, antes das duas músicas de encerramento, cantaram os parabéns em inglês e em português, pelo aniversário de um dos produtores do evento, o dono da MCA Concerts Fábio Neves. E em meio aos aplausos do fim do show, adivinhem o que Colin tirou do bolso outra vez? O aparelho celular, e registrou novamente aquele momento junto ao público curitibano. Valeu, Men At Work! Foi massa...


Galeria de Imagens:

Fotos: Lana Seganfredo | Toca Cultural


Confira o vídeo com os melhores momentos:



SETLIST / CURITIBA


Touching the Untouchables

No Restrictions

Come Tumblin' Down [Colin Hay solo]

Can't Take This Town [Colin Hay solo]

Down by the Sea

Everything I Need

Blue for You

I Can See It in Your Eyes

Dr. Heckyll & Mr. Jive

No Sign of Yesterday

Who Can It Be Now?

Underground

Catch a Star

Upstairs in My House

Overkill

It's a Mistake

Down Under


Into My Life [Colin Hay solo]

Be Good Johnny

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