top of page

Orquestra Ouro Preto leva a ópera "Hilda Furacão" para BH, Rio, Curitiba e Boa Vista

Apresentações em Curitiba serão dias 22 e 23 de outubro, no Teatro Guaíra.

Orquestra Ouro Preto_Hilda Furacão, A Ópera (Foto @raphagarcia)
Orquestra Ouro Preto - Hilda Furacão, A Ópera (Foto @raphagarcia)

Com duas noites de casa lotadas, a Orquestra Ouro Preto deu início no último final de semana em São Paulo, no Theatro Municipal, à turnê nacional 2025 de Hilda Furacão, a Ópera. A montagem, que leva para os palcos uma versão inédita de uma das personagens mais icônicas da literatura e da teledramaturgia brasileira, será apresentada ainda em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Boa Vista. O projeto conta com o patrocínio da Petrobras, que há mais de 40 anos investe na cultura como uma força transformadora, apoiando iniciativas em todo o país que promovem a diversidade, valorizam a identidade nacional e ampliam o acesso à produção artística brasileira. 


Adaptação do aclamado romance de Roberto Drummond, ambientado em Belo Horizonte e imortalizado na célebre minissérie dos anos 1990, o espetáculo traz música original de Tim Rescala e direção de cena de Julliano Mendes. A regência é do maestro Rodrigo Toffolo. 

Com libreto em português e dividida em dois atos, a ópera celebra a riqueza da cultura brasileira e mergulha nos dilemas éticos, sociais e religiosos de uma época marcada por contradições.  


Após uma primeira temporada em 2024, a turnê 2025 começou em São Paulo, nos dias 8 e 9 de agosto, no Theatro Municipal, e agora segue para Belo Horizonte (dias 18 e 19/09, no Palácio das Artes), Rio de Janeiro (dias 27 e 28/09, na Cidade das Artes), além de Curitiba (22 e 23/10, no Teatro Guaíra) e Boa Vista, (dias 31/10 e 01/11), estados que receberão a ópera pela primeira vez.

 

A protagonista é vivida pela mezzo-soprano Carla Rizzi, que retorna à cena com a Orquestra após sua atuação em Auto da Compadecida, a Ópera. Ao seu lado, o tenor Anibal Mancini interpreta Frei Malthus, trazendo ao palco a intensidade do conflito entre desejo e fé. Completam o elenco de solistas Marília Vargas (Loló Ventura), Marcelo Coutinho (Nelson Sarmento), Johnny França (Aramel) e Fernando Portari, que assume o papel de narrador e do próprio autor, Roberto Drummond. A montagem conta ainda com a participação de um coro com 16 vozes, que contribui para a densidade dramática e musical da obra.

 

Nos bastidores, Luiz Abreu assina a direção de arte; Paula Gascon, os figurinos; Tiça Camargo, o visagismo; Carol Gomes, a cenografia; e Bruno Corrêa, a engenharia de som. A época em que a história se passa ganha vida com as cores e a ousadia da Orquestra Ouro Preto, que imprime sua identidade visual e cênica à montagem. O resultado são cenas impactantes, cheias de surpresas, que ampliam o drama e a potência narrativa da ópera.

 

Na partitura original, Tim Rescala incorporou elementos do universo musical popular da época retratada no romance, como músicas brasileiras, boleros e sucessos radiofônicos, ao discurso operístico tradicional, criando uma obra híbrida entre a ópera e o musical.

 

O romance do escritor mineiro conta a história de Hilda, uma jovem bela e rebelde que rompe com as expectativas ao abandonar sua vida de prestígio e refugiar-se na zona boêmia da capital mineira. Sua jornada se entrelaça com a de Frei Malthus, um jovem religioso determinado a transformar a vida dos habitantes da região. Esse encontro desencadeia uma série de conflitos éticos e sociais, em um confronto entre desejo e dever, liberdade e moralidade. Uma narrativa que encontra na ópera a linguagem perfeita para seu desenvolvimento dramático, somando-se ao panteão de grandes heroínas do gênero, como Carmen e Aída, e consolidando o caminho para a criação de uma ópera nacional que dialoga com nossa história, cores e sons.


“Hilda tem todos os elementos para se tornar uma ópera: uma trama instigante e trágica, personagens fortes e uma grande carga emocional”, afirma o compositor Tim Rescala. Para o maestro Rodrigo Toffolo, “Hilda é uma protagonista perfeita para esse ciclo de óperas brasileiras que a Orquestra Ouro Preto vem desenvolvendo. É uma personagem feminina forte, com reflexões profundas sobre liberdade, destino e imposições sociais.”

 

Com esta produção, a Orquestra reafirma seu compromisso com a criação de um repertório operístico brasileiro, acessível, contemporâneo e enraizado na identidade cultural do país.

 

SERVIÇO:

TURNÊ 2025 “HILDA FURACÃO, A ÓPERA”

 

BELO HORIZONTE

Quando: Dias 18 e 19 de setembro de 2025, às 20h

Onde: Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Belo Horizonte/MG)

Ingressos: À venda na bilheteria do teatro e no site Eventim 

Patrocínio: Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet)

Classificação indicativa: 12 anos

 

RIO DE JANEIRO

Quando: Dias 27 e 28 de setembro de 2025, às 20h e 18h, respectivamente

Onde: Cidade das Artes (Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro)

Ingressos: À venda na bilheteria do teatro e no site Sympla

Patrocínio: Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet)

Classificação indicativa: 12 anos

 

CURITIBA

Quando: Dias 22 e 23 de outubro de 2025, às 20h

Onde: Teatro Guaíra (R. XV de Novembro, 971, Centro. Curitiba/PR)

Ingressos: À venda na bilheteria do teatro e no site DiskIngressos 

Patrocínio: Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet)

Classificação indicativa: 12 anos

 

BOA VISTA

Quando: Dias 31 de outubro e 1º de novembro de 2025, às 20h

Onde: Teatro Municipal de Boa Vista – Av. Glaycon de Paiva, São Vicente

Ingressos: À venda no Teatro e na plataforma ShopIngressos

Patrocínio: Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet)

Classificação indicativa: 12 anos

 


Informações: Lupa Comunicação


bottom of page