Queijo Colonial do Sudoeste é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Paraná

Proposta aprovada pela Assembleia Legislativa tem coautoria assinada pelo deputado Gilberto Ribeiro.

Deputado é membro da Comissão de Cultura na ALEP, que apoia iniciativas culturais paranaenses

O tradicional queijo colonial produzido no Sudoeste do Paraná agora é oficialmente reconhecido como Patrimônio de Natureza Cultural Imaterial do Estado. A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná por meio do projeto de lei 21966/2024, que contou com a coautoria do deputado estadual Gilberto Ribeiro, membro ativo da Comissão de Cultura da Casa.

O reconhecimento é uma importante conquista para os produtores da região e fortalece a identidade cultural paranaense, valorizando os saberes, modos de fazer e a tradição que envolve a produção artesanal do queijo colonial. Presente na mesa de milhares de famílias, o produto carrega gerações de história, sendo símbolo da agricultura familiar e da cultura alimentar do interior do Estado.

Para o deputado Gilberto Ribeiro, o projeto reforça o papel da Assembleia na preservação das raízes culturais do Paraná:

“É um orgulho fazer parte dessa conquista. O queijo colonial do Sudoeste representa a história, o esforço e a paixão das famílias que mantêm viva essa tradição. Como membro da Comissão de Cultura, faço questão de apoiar iniciativas que protejam e valorizem o que é nosso.”

Recentemente, o produto também recebeu a Indicação Geográfica (IG), registro concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com a certificação, os produtores podem conquistar acesso a novos mercados, garantindo maior valor agregado e faturamento.

O parlamentar também destacou sua atuação estratégica na valorização das tradições do Estado, reforçando que o reconhecimento do Queijo Colonial faz parte de um movimento mais amplo de resgate cultural em andamento na Assembleia Legislativa. Segundo ele, o objetivo é dar visibilidade a produtos, saberes e manifestações que representam a alma do povo paranaense.

O queijo colonial do Sudoeste do Paraná agora tem a chancela de Indicação de Procedência (IP), uma das modalidades de IG, que reconhece a região como centro de produção e referência queijeira. | Divulgação SEBRAE

“No meu gabinete, estamos trabalhando para fortalecer esse título a tudo aquilo que vem das nossas raízes, da nossa cultura e que merece mais apoio”, afirmou o deputado.

Como exemplo, Gilberto Ribeiro lembrou que é de sua autoria direta o Projeto de Lei nº 317/2025, que propõe reconhecer como Patrimônio Cultural Imaterial a tradicional bala de banana de Antonina, produto típico do litoral que guarda forte ligação com a história e a identidade da região.

O deputado também incentivou a participação da população: “Se você, aí da sua região, conhece alguma tradição, produto ou manifestação cultural que mereça esse reconhecimento, entre em contato com o Gabinete 301. Eu e minha equipe estamos à disposição para acolher essas sugestões e ajudar a dar visibilidade e valorização a todas as riquezas culturais que temos no nosso Paraná.

Apoio

Sobre o processo de obtenção da  Indicação Geográfica (IG), a iniciativa também contou com o apoio do Governo do Paraná, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná/Iapar/Emater), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), do Sebrae/PR, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Cresol, além de prefeituras e produtores da região.

O Sudoeste do Paraná conta com aproximadamente 60 queijarias formais e em torno de 100 iniciativas com potencial de legalidade. A região faz parte da Rota do Queijo Paranaense, que contempla queijarias em diferentes regiões, onde o turista pode buscar informações sobre o processamento dos queijos, degustar diferentes sabores e vivenciar momentos de lazer nas propriedades rurais, fomentando o turismo rural e possibilitando novos negócios.